Desde 2001, quando foi lançada a versão cinematográfica de "Harry Potter e A Pedra Filosofal" e "O Senhor dos Aneis: A Sociedade do Anel", as adaptações literárias tornaram-se moda. Veio "Nárnia", "Eragon" e outra porrada de filmes baseados em livros - principalmente os de fantasia. Com os quadrinhos não foram diferentes. Em 2005 Christopher Nolan fez sua versão de Batman ("Batman Begins") e em 2008 sua continuação, "O Cavaleiro das Trevas", esse último batendo recordes em todos os sentidos possíveis: bilheteria e críticas muito positivas dos críticos especializados. No mesmo ano que "O Cavaleiro das Trevas" foi lançado, o primeiro filme de "Homem de Ferrro" - outra estória baseada em quadrinhos - também foi lançado, conseguindo uma bilheteria aceitável e críticas geralmente positivas. Não pode ser esquecido, claro, "Homem Aranha".
"Thor" - assim como "Homem de Ferro", "Homem-Aranha" e cia. - é baseado numa estória em quadrinhos. Não vou entrar em detalhes, pois nunca li os quadrinhos. Portanto a minha opinião é em relação ao filme. É estória é bem simples. Trata-se de um reino, Asgard, onde seu rei tem dois filhos, Locki e Thor, esse último muito arrogante. O reino está passando por um período díficil, devido a ameaça de um outro reino, o reino dos monstros de gelo. Sabendo que o pai está prestes a morrer, e que será precisa ser escolhido um novo rei, Thor decide derrotar os gigantes de gelo, mesmo sendo proibido por seu pai. Não conseguindo derrotá-los, seu pai o expulsa do reino, tira todos os seus poderes e o manda para a Terra. É aí que Thor, o deus do trovão, conhece Jane Fosther, e terá que aguentá-la até o fim do filme.
Natalie Portman (Jane Foster) e Chris Hemsworth (Thor) em uma das cenas finais |
Câmera inclinada irrita... E não são poucas as vezes |
Cenários do Reino de Asgard. Dire- ção de arte caprichosa. |
O roteiro é desenvolvido de uma forma bastante razoável, de fácil entendimento e uma estória interessante, com cenas intercaladas no reino de Asgard e e outras na cidade do Novo México. Marcado por reviravoltas fantásticas, devido a um texto trabalhado de uma maneira mais comedida, dando mais prioridade ao conteúdo, "Thor", em suas exatas uma hora e quarenta e quatro minutos consegue empolgar o público, mesmo que seja esquecível e no final você se pergunte: "Para quê?".